sábado, 10 de setembro de 2011

Planeta dos Macacos: a Origem

- Não!!!



Este filme ultrapassa aquela inconfundível fronteira entre os “filmes passa tempo” e os “bons filmes”. Com certeza não é o melhor filme do ano, porém, encontramos neste longa atributos que vão além dos ótimos efeitos especiais e boa trilha sonora. Talvez, o que mais nos chame atenção seja o convencimento que César, o super macaco, nos transmite nos vários instantes em que está em cena. Um convencimento que inicialmente nos afeiçoa, mas não demora a se transformar em medo, porém, nunca raiva.  Quem sabe até torçamos para os macacos em detrimento dos seres humanos, penso até que não seria injusto.

A origem de toda a confusão, ou melhor, catástrofe, envolvendo macacos e seres humanos não poderia ser diferente, pelo menos em se tratando de Hollywood. Uma nova droga traz a esperança de curar uma doença que há muito tempo aflige o homem, o mal de Alzheimer. Associado a esta esperança, adicionamos ainda testes desta droga em animais selvagens e uma sucessão de erros científicos primários. Assim, muito antes da metade do filme você estará vendo Will Rodman (James Franco), um bem intencionado cientista, como sempre, claro, cuidando e se afeiçoando a um macaquinho superdotado em sua própria casa. Daí pra frente posso garantir que os acontecimentos não te deixam cochilar, nem tão pouco decepcionam os fãs do Primeiro Planeta dos Macacos, lançado lá nos longínquos anos sessenta, quando minha mãe ainda era uma criança.

Felizmente não são apenas os efeitos especiais que chamam atenção no filme, há ainda uma interessante mensagem que nos leva a pensar a forma como nós, humanos, nos relacionamos com os animais, como exemplo podemos citar a questão que está em evidência atualmente: os rodeios, e a que sempre temos que lembrar: as touradas.



Título original: (Rise of the Planet of the Apes)

Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: Rupert Wyatt
Atores: James Franco, Andy Serkis, John Lithgow, Tom Felton.
Duração: 105 min
Gênero: Ficção Científica

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