- Já o tentamos antes. Depois de lavá-los da caça e coleta ao apogeu do Império Romano, nós nos afastamos. Deixamos pra vocês, por conta própria. O que desembocou na Idade das Trevas por cinco séculos. Finalmente, quando decidimos voltar aqui o Presidente achou necessário fazermos um trabalho melhor e ensiná-los a andar de bicicletas antes de retirar as rodinhas. Nós lhes demos o Renascimento, Iluminismo, revolução científica. Por 600 anos ensinamos vocês a controlar os impulsos com a razão. Em 1910, nos afastamos. Em questão de 50 anos vocês nos deram a I Guerra Mundial, a Grande Depressão, o Fascismo, o Holocausto, levaram o mundo a beira de destruição com a crise dos Mísseis em Cuba. Aquela altura resolvemos intervir de novo antes que fizessem algo que não pudéssemos consertar. Vocês não têm livre arbítrio David. Apenas aparentam ter. (Thompsom)
O último filme de Matt Damon suscita uma questão interessante: existe mesmo o livre arbítrio ou seguimos os trilhos de um destino previamente estabelecido? Não é uma pergunta nova, tampouco sem tentativas de respostas. Geralmente são os filósofos e principalmente os religiosos que mais se envolvem nesta contenda. E, muitas vezes, suas respostas refletem suas posições. Porém, segundo os Agentes, responsáveis pelo perfeito andamento do plano, não existe livre arbítrio, seu destino já foi previamente estabelecido pelo “presidente”.
Graças ao cochilo (literalmente) do agente Harry Mitchell (Anthony Mackie) o destino de David Norris (Matt Damon) sofreu uma reviravolta. O agente deveria fazer com que David Norris derramasse café em sua camisa ás 07:05 e assim, retornar para trocá-la. Um acontecimento simples e banal, mas recheado de propósito, como todos os outros acontecimentos banais. Norris é um jovem político que apesar de aparentar honestidade e novas ideias, não conseguiu se eleger para o senado, em virtude dos escândalos que surgiram durante a campanha, todos provocados por sua impulsividade. Abatido pela derrota, e em mais um encontro casual, Norris conhece Elise (Emily Blunt) aquela que parecia ser a mulher de sua vida. Era um grande amor, capaz de completar plenamente Norris, eliminando as angustias que o jovem tentava sanar com a política. Entretanto, para os agentes do destino, seu futuro deveria ser distante de Elise. Sua carreira política já estava preparada até a Casa branca e, ao lado de Elise e daquele amor impulsivo, suas ações seriam sempre catastróficas levando sofrimento para aquela mulher e fracasso em sua vida pública.
O que deveria fazer Norris? Aceitar seu destino como um brilhante político, mas sem um grande amor? Ou enfrentar seu destino, os Agentes, lutando por Elise e aquele amor que os completavam? Esta resposta você terá ao assistir ao filme.
Confesso que esperava mais da trama. Quem sabe um roteiro mais elaborado. Uma explicação para a origem dos tais Agentes, do “presidente”. Um aprofundamento das questões religiosos e filosóficas que permeiam o grande embate do filme(livre arbítrio X destino pré-estabelecido). Os instantes finais chegam a ser até irritante com tanto abrir e fechar de porta em uma caçada desesperada, mas óbvia. Certamente o conto The Adjustment Team de Phillip K. Dick, referência para o filme, é muito interessante, porém sua adaptação não foi feliz. De qualquer forma, arrisque, pois o arbítrio é seu.
Graças ao cochilo (literalmente) do agente Harry Mitchell (Anthony Mackie) o destino de David Norris (Matt Damon) sofreu uma reviravolta. O agente deveria fazer com que David Norris derramasse café em sua camisa ás 07:05 e assim, retornar para trocá-la. Um acontecimento simples e banal, mas recheado de propósito, como todos os outros acontecimentos banais. Norris é um jovem político que apesar de aparentar honestidade e novas ideias, não conseguiu se eleger para o senado, em virtude dos escândalos que surgiram durante a campanha, todos provocados por sua impulsividade. Abatido pela derrota, e em mais um encontro casual, Norris conhece Elise (Emily Blunt) aquela que parecia ser a mulher de sua vida. Era um grande amor, capaz de completar plenamente Norris, eliminando as angustias que o jovem tentava sanar com a política. Entretanto, para os agentes do destino, seu futuro deveria ser distante de Elise. Sua carreira política já estava preparada até a Casa branca e, ao lado de Elise e daquele amor impulsivo, suas ações seriam sempre catastróficas levando sofrimento para aquela mulher e fracasso em sua vida pública.
O que deveria fazer Norris? Aceitar seu destino como um brilhante político, mas sem um grande amor? Ou enfrentar seu destino, os Agentes, lutando por Elise e aquele amor que os completavam? Esta resposta você terá ao assistir ao filme.
Confesso que esperava mais da trama. Quem sabe um roteiro mais elaborado. Uma explicação para a origem dos tais Agentes, do “presidente”. Um aprofundamento das questões religiosos e filosóficas que permeiam o grande embate do filme(livre arbítrio X destino pré-estabelecido). Os instantes finais chegam a ser até irritante com tanto abrir e fechar de porta em uma caçada desesperada, mas óbvia. Certamente o conto The Adjustment Team de Phillip K. Dick, referência para o filme, é muito interessante, porém sua adaptação não foi feliz. De qualquer forma, arrisque, pois o arbítrio é seu.
Título original: (The Adjustment Bureau)
Lançamento: 2011 (Estados Unidos)
Direção: George Nolfi
Atores: Matt Damon, Emily Blunt, John Slattery, Anthony Ruivivar.
Duração: 105 min
Gênero: Ficção Científica
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