As palavras mais bonitas da língua inglesa não são: “eu te amo”, mas sim: “é benigno”. (Harry Block)
A maioria das comédias de Woody Allen possuem fórmulas parecidas, por isso, se você gostar de uma delas certamente também irá gostar das outras. Entre as características presente estão as trapalhadas, senso crítico, sarcasmo e niilismo do personagem principal, geralmente interpretado pelo próprio diretor. Seus filmes são muito diferentes das comédias que invadem as telonas atualmente, sem apelações, clichês ou necessidade de finais felizes. Talvez, por isso mesmo, Woody Allen, e suas neuroses, consigam nos entreter tão facilmente.
Desta vez a trama gira em torno do escritor Harry Block (Woody Allen), que constrói seus personagens literários a partir da vida das pessoas que o cercam, amigos, ex-mulheres, família, etc. O problema é que a semelhança é tão nítida que estas pessoas se voltam contra o escritor, visto que seus personagens são carregados de neuroses e problemas de conduta, por exemplo: um pai de família matador em série e canibal (em referência ao próprio pai que amaldiçoou o nascimento de Harry Block, pois sua mãe morrera no parto), uma esposa fanática religiosa (junção da personalidade da irmã e da esposa). Vale mencionar ainda sua inveterada infidelidade, auto-justificada pela incapacidade de amar mulheres. Harry só era capaz de amar o filho (porque é uma criança), a música e o basebol (pois têm regras, limitações bem definidas).
Somamos a tudo isso, a viagem que precisará fazer a sua antiga universidade, a mesma que o expulsara antes, lá iria receber uma homenagem. Porém, em virtude da sua insociabilidade, não conseguia uma companhia para a viagem. Em meio a prostitutas, analistas, delírios com seus personagens, este neurótico e hipocondríaco nos levará por uma hilariante viagem. Escritor ou não, com certeza você irá gostar deste Woody.
Desta vez a trama gira em torno do escritor Harry Block (Woody Allen), que constrói seus personagens literários a partir da vida das pessoas que o cercam, amigos, ex-mulheres, família, etc. O problema é que a semelhança é tão nítida que estas pessoas se voltam contra o escritor, visto que seus personagens são carregados de neuroses e problemas de conduta, por exemplo: um pai de família matador em série e canibal (em referência ao próprio pai que amaldiçoou o nascimento de Harry Block, pois sua mãe morrera no parto), uma esposa fanática religiosa (junção da personalidade da irmã e da esposa). Vale mencionar ainda sua inveterada infidelidade, auto-justificada pela incapacidade de amar mulheres. Harry só era capaz de amar o filho (porque é uma criança), a música e o basebol (pois têm regras, limitações bem definidas).
Somamos a tudo isso, a viagem que precisará fazer a sua antiga universidade, a mesma que o expulsara antes, lá iria receber uma homenagem. Porém, em virtude da sua insociabilidade, não conseguia uma companhia para a viagem. Em meio a prostitutas, analistas, delírios com seus personagens, este neurótico e hipocondríaco nos levará por uma hilariante viagem. Escritor ou não, com certeza você irá gostar deste Woody.
Título original: (Deconstructing Harry)
Lançamento: 1997 (EUA)
Direção: Woody Allen
Atores: Woody Allen, Elisabeth Shue, Billy Crystal, Kirstie Alley.
Duração: 96 min
Gênero: Comédia
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