Os governos militares na América latina só tiveram uma utilidade, se é que isto seja possível: construir uma atmosfera conflituosa e tensa, montando cenários perfeitos para alimentar o cinema com intensos dramas repletos de dor, sofrimento e angustias. Por isso, filmes que remontam o sofrimento provocado pela ditadura são muito comuns no Brasil e na Argentina. E geralmente são emocionantes, pois tocam em feridas que o tempo ainda não cicatrizou.
Hermanas conta estória de duas jovens irmãs separadas pela ditadura argentina que se reencontram após oito anos separadas. Elena (Valeria Bertuccelli ) mora no Texas, é casada e tem um filho de oito anos, recebe a visita de sua irmã Natalia (Ingrid Rubio ), uma jornalista que mora na Espanha também a oito anos. Ambas saíram da Argentina em virtude da perseguição dos militares. O reencontro das irmãs reascenderá tristes emoções, até então esquecidas no passado, isto porque Natalia descobre entre as fotos, documentos e lembranças da família, um romance autobiográfico do pai que remontam os acontecimentos do período em que Martin, namorado de Natália, foi capturado e morto pelo governo militar. Ambos tinham sido influenciados pelos ideais do pai comunista, e lutavam contra o regime militar. Enquanto Elena, irmã mais velha, tentava se manter distante dos debates políticos e se dedicava mais a família. Natália nunca se recuperara da morte do seu namorado, ainda mais porque não sabia como os militares o encontraram no esconderijo ou se alguém o teria delatado, porém aquele romance poderia libertá-la daquela angustia, ao mesmo tempo em que reascendiam lembranças de um período tão sofrido que as irmãs preferiam esquecer.
Apesar do tema tão pesado o filme é bastante leve, através de flashbacks reconstrói a adolescência das irmãs, além de também pôr em evidência o desconforto da adaptação de uma família latina à língua e cultura dos Estados Unidos. Um filme para nos fazer refletir quantas vidas foram destruídas pelos regimes militares no continente sul americano.
Hermanas conta estória de duas jovens irmãs separadas pela ditadura argentina que se reencontram após oito anos separadas. Elena (Valeria Bertuccelli ) mora no Texas, é casada e tem um filho de oito anos, recebe a visita de sua irmã Natalia (Ingrid Rubio ), uma jornalista que mora na Espanha também a oito anos. Ambas saíram da Argentina em virtude da perseguição dos militares. O reencontro das irmãs reascenderá tristes emoções, até então esquecidas no passado, isto porque Natalia descobre entre as fotos, documentos e lembranças da família, um romance autobiográfico do pai que remontam os acontecimentos do período em que Martin, namorado de Natália, foi capturado e morto pelo governo militar. Ambos tinham sido influenciados pelos ideais do pai comunista, e lutavam contra o regime militar. Enquanto Elena, irmã mais velha, tentava se manter distante dos debates políticos e se dedicava mais a família. Natália nunca se recuperara da morte do seu namorado, ainda mais porque não sabia como os militares o encontraram no esconderijo ou se alguém o teria delatado, porém aquele romance poderia libertá-la daquela angustia, ao mesmo tempo em que reascendiam lembranças de um período tão sofrido que as irmãs preferiam esquecer.
Apesar do tema tão pesado o filme é bastante leve, através de flashbacks reconstrói a adolescência das irmãs, além de também pôr em evidência o desconforto da adaptação de uma família latina à língua e cultura dos Estados Unidos. Um filme para nos fazer refletir quantas vidas foram destruídas pelos regimes militares no continente sul americano.
Título original: (Hermanas)
Lançamento: 2005 (Argentina, Brasil, Espanha)
Direção: Julia Solomonoff
Atores: Valeria Bertuccelli, Adrian Navarro, Nicolás Pauls, Ingrid Rubio, Horacio Peña
Duração: 88 min
Gênero: Drama
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