Mas tudo passa tudo passará
E nada fica nada ficará
Só se encontra a felicidade
Quando se entrega o coração ( Tudo Passará – Nelson Ned)
Só se encontra a felicidade
Quando se entrega o coração ( Tudo Passará – Nelson Ned)
Em algum momento do filme
recordei da primeira vez que entrei em um circo, mesmo já na idade adulta,
ainda assim fui capturado pela atmosfera circense. Sem esquecer que era um
circo tão humilde quanto o retratado no filme: a arquibancada se resumia a
algumas velhas madeiras amarradas que deixavam enormes buracos a vista, lonas gastas,
assim como os carros que levavam aqueles heróis pelas pequenas cidades do interior.
Não sei se foi porque era a primeira vez, mas as outras visitas a circos bem
melhores e mais equipados não foram tão alegres quanto aquela naquele pequeno circo.
Selton Mello fez uma verdadeira
homenagem ao nosso circo, principalmente a estes mais humildes que teimam em
manter-se na estrada e oferecer um divertimento que já não é nenhuma novidade
nestes anos de entretenimento fácil: vídeo game, televisão, internet, etc. Não há
como não se emocionar com a resistência da turma do Circo Esperança.
Alguns desavisados entraram nas
salas de cinema ansiosos para assistir uma comédia, isto porque devem ter sido
influenciados pelo título do filme, como também pelo seu ator principal (quem
sabe recordando o muito bom O Alto da Compadecida). O fato é que por volta da
metade do filme, quando perceberam que havia um drama em meio a não tão aparente
alegria daquele palhaço, alguns destes desavisados já murmuravam seus
descontentamentos, inclusive com um, pasmem, “este filme é muito inteligente
pra mim”. Eu, ao contrário, apreciei do início até seu desfecho final junto com
os criativos créditos e a belíssima trilha sonora.
Benjamim (Selton Mello), o palhaço Pangaré, andava triste com sua vida no circo, apesar de ser responsável por levar alegria para a plateia, não conseguia encontrar esta mesma alegria no que fazia. De cidade em cidade Benjamim amadurecia a ideia de deixar o pai Valdemar (Paulo José) e seus colegas de circo. Vários sentimentos e desejos o consumiam, pondo em dúvida sua identidade de palhaço, aliás, bem metaforizada pela falta do Documento de Identidade (RG) de que tanto reclamava Benjamim. Sonhava com um ventilador, quiçá também desejasse um amor. É assim, neste caminho tortuoso, rumo ao autoconhecimento, que seguimos com Benjamim, aprendendo em algum momento que, como diz Nelson Ned: “só se encontra a felicidade quando se entrega o coração”.
Benjamim (Selton Mello), o palhaço Pangaré, andava triste com sua vida no circo, apesar de ser responsável por levar alegria para a plateia, não conseguia encontrar esta mesma alegria no que fazia. De cidade em cidade Benjamim amadurecia a ideia de deixar o pai Valdemar (Paulo José) e seus colegas de circo. Vários sentimentos e desejos o consumiam, pondo em dúvida sua identidade de palhaço, aliás, bem metaforizada pela falta do Documento de Identidade (RG) de que tanto reclamava Benjamim. Sonhava com um ventilador, quiçá também desejasse um amor. É assim, neste caminho tortuoso, rumo ao autoconhecimento, que seguimos com Benjamim, aprendendo em algum momento que, como diz Nelson Ned: “só se encontra a felicidade quando se entrega o coração”.
Mas a graça do
filme não está só em
Benjamim, nos encantamos também com o palhaço Puro Sangue e sua amada e
vilã
Lola (Giselle Motta), com os irmãos
Lorota (Álamo Facó e Hossen Minussi), e ainda com o hilário delegado
Justo,
interpretado por Moacyr Franco, sem esquecer a encantadora Guilhermina
(Larissa Manoela). Tudo isto sob a ótima direção de Selton Mello e
as grandes músicas dos Tempos Antigos.
Não é uma comédia, porem saímos do cinema felizes e com um leve e
nostálgico sorriso no rosto.
Título original: (O Palhaço)
Lançamento: 2011 (Brasil)
Direção: Selton Mello
Atores: Selton Mello, Paulo
José, Giselle Motta, Larissa Manoela.
Duração: 88 min
Gênero: Comédia Dramática
Oi Marcos!
ResponderExcluirCara, quanto tempo! Como vai a vida?
HASHASH olha eu não cheguei a estar querendo comprar tempo não..mas se quisessem me dar eu aceitaria de bom grado! Acho que vou nos semáforos pedir esmola de tempo...vc não faz idéia da lista ENORME de filme e anime que tenho para assistir. Nem sei por onde começar1
Pode deixar que o blog vou manter firme e forte!
bjs
Lindo filme! Eu o assisti e recomendo!
ResponderExcluirhttp://www.salalatinadecinema.blogspot.com
Todo mundo está elogiando esse filme. Tenho que ver...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirtenho vontade de ver, pelo menos não é mais um filme nacional sobre a violencia na favela ou pornografia.
ResponderExcluirQue bom que concordou em fazer a parceria. vlw por linkar o meu blog, e o seu também já está lá. Sim, Viva as parcerias e muito sucesso pra nós!!!
http://monteolimpoblog.blogspot.com/
Belo post. Cumprimentos cinéfilos!
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Trilha sonora ótima, fotografia, enredo... tudo na dose certa. Não entendo algumas opiniões negativas que andei lendo. Brasileiro está tão acostumado com os filmes americanos que são pobres no enredo e milionários nos efeitos especiais que se perde quando assiste um filme com tamanha delicadeza como esse ( talvez tenha faltado um carro explodindo ou uma garganta sangrando )" O Palhaço" é um filme rico em sentimentos. As pessoas deveriam procurar ler a sinópse dos filmes antes de sair de casa.
ResponderExcluirSaí da sala de projeção exatamente como Marcos falou... com um sorriso no rosto.