72 Horas

"Eu juro que você não passará sua vida aqui" (John Brennan)

Geralmente um filme que tem em seu título qualquer menção a horas significa um convite a um trailer dinâmico e extremamente corrido, aqueles em que o personagem principal tem pouco tempo para cumprir sua missão, semelhante a Jack Bauer, o Chuk Norris do nosso século. Contudo o novo filme de Russel Crowe não é exatamente um filme alucinante, que tira o fôlego do telespectador, o que não quer dizer que seja decepcionante.

Poderíamos dividir a trama em duas partes: a inicial, um pouco mais lenta, até mesmo triste, é quando os fatos e justificativas vão se amarrando; Lara (Elizabeth Banks) a esposa de John Brennan (Russell Crowe) é presa, sendo que na noite anterior teria discutido com a vítima em um restaurante, é também nesta primeira parte do filme que John sofre com aquela situação: cuidar do filho, visitar e animar a esposa na cadeia, montar um plano para livrar Lara da cadeia, etc. Já a segunda parte é aquela que o telespectador espera, quando o personagem resolve pôr em prática todo o plano minuciosamente elaborado. Paramos por aqui para não correr o risco de liberar informações demasiadas.

Russel Crowe adiciona um ar dramático e triste ao personagem. E o ímpeto do detetive (Jason Beghe) sempre ético e determinado. A dúvida quanto ao verdadeiro assassino, são elementos a mais desta trama que, verdadeiramente, merece atenção do telespectador.

Título original: (The Next Three Days)

Lançamento: 2010 (EUA)

Direção: Paul Haggis

Atores: Russell Crowe, Elizabeth Banks, Olivia Wilde, Liam Neeson.

Duração: 122 min.

Gênero: Suspense