“Mas teu nome será Abraham, pois eu te faço pai de uma multidão de nações.” Gênesis, capítulo 17, versículo 5.
Em janeiro do ano passado revirando a blogosfera encontrei no blog
minhavidaporumlivro da assídua leitora Marina Moura, a resenha de uma obra de Seth Grahame-Smith e seu título era nada mais que "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros". Confesso que na época fiquei admirado
com a criatividade do autor. Porém, há poucos dias, quando avistei o cartaz
deste filme no cinema, indicando sua adaptação, criatividade não foi a
primeira coisa que pensei, pelo contrário, a falta de imaginação dos roteiristas.
Está sobrando dinheiro em Hollywood e faltando inventores. Já não bastavam as regravações de sucessos e insucessos dos anos oitenta e noventa. Qualquer dia desses vão tentar montar uma trama baseada em uma bula de remédio. Aliás, nem isso tentariam, pois precisariam ser criativos.
Acompanhar Abraham Lincoln (Benjamin Walker) e seu machado em uma busca desenfreada por vampiros é algo inusitado. O motivo desta caçada não poderia ser mais nobre: vingar Nancy Lincoln (Robin McLeavy), sua mãe e, não podemos esquecer, impedir que estes inveterados chupadores de sangue destruíssem a nação que estava nascendo.
Entre o treinamento com seu parceiro de caçada e mestre, Henry (Dominic Cooper), Lincoln ainda encontra tempo para fazer política. Enquanto isso nós, espectadores, tentamos encontrar sentido naquela trama toda. E imaginar o que poderia ser feito com os setenta milhões que foram queimados com cento e cinco minutos de filme.
Os atores não contribuíram em nada para elevar a qualidade do filme. Pelo menos não foram piores do que os efeitos especiais, principalmente o pula-pula em cima dos cavalos. Aliás, deveriam ter cortado esta cena, assim o longa se pareceria menos com uma comédia.
Acredito que este foi o último passo dado na tentativa de destruir tudo o que os vampiros representaram para o cinema. Parabéns Timur Bekmambetov por ter dirigido o filme que aplicou o golpe final na história dos vampiros nas telonas.
Está sobrando dinheiro em Hollywood e faltando inventores. Já não bastavam as regravações de sucessos e insucessos dos anos oitenta e noventa. Qualquer dia desses vão tentar montar uma trama baseada em uma bula de remédio. Aliás, nem isso tentariam, pois precisariam ser criativos.
Acompanhar Abraham Lincoln (Benjamin Walker) e seu machado em uma busca desenfreada por vampiros é algo inusitado. O motivo desta caçada não poderia ser mais nobre: vingar Nancy Lincoln (Robin McLeavy), sua mãe e, não podemos esquecer, impedir que estes inveterados chupadores de sangue destruíssem a nação que estava nascendo.
Entre o treinamento com seu parceiro de caçada e mestre, Henry (Dominic Cooper), Lincoln ainda encontra tempo para fazer política. Enquanto isso nós, espectadores, tentamos encontrar sentido naquela trama toda. E imaginar o que poderia ser feito com os setenta milhões que foram queimados com cento e cinco minutos de filme.
Os atores não contribuíram em nada para elevar a qualidade do filme. Pelo menos não foram piores do que os efeitos especiais, principalmente o pula-pula em cima dos cavalos. Aliás, deveriam ter cortado esta cena, assim o longa se pareceria menos com uma comédia.
Acredito que este foi o último passo dado na tentativa de destruir tudo o que os vampiros representaram para o cinema. Parabéns Timur Bekmambetov por ter dirigido o filme que aplicou o golpe final na história dos vampiros nas telonas.
Título original: (Abraham Lincoln: Vampire Hunter)
Lançamento: 2012 (EUA)
Direção: Timur Bekmambetov
Atores: Benjamin Walker, Mary Elizabeth Winstead, Dominic Cooper, Anthony Mackie, Rufus Sewell, Marton Csokas, Jimmi Simpson, Joseph Mawle, Robin McLeavy.
Duração: 105 min
Gênero: Ação, Suspense
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