Infelizmente este é um movimento natural, isto porque o ser humano em suas relações sócias vem agindo assim há milênios. A saber: a suplantação de uma cultura por outra. Invariavelmente os povos de maior superioridade tecnológica findam eliminando seus adversários e vagarosamente imbricando as duas culturas com a maior manutenção dos aspectos culturais do vencedor. Foi assim com os nativos do Brasil, dos Estados Unidos, da Austrália, da Ásia, da África.
Este filme, de forma romântica, vem mostrar justamente o movimento de ocidentalização do Japão do final do século XIX. Era preciso se modernizar, acompanhar as outras potências, ser tão forte quanto, e os Samurais não representavam o novo, pelo contrário, representavam a tradição. O norte americano Nathan Algren (Tom Cruise), que havia feito trabalho semelhante com os “Peles Vermelhas” no Oeste americano, agora havia sido convidado para mostrar seus serviços do outro lado do planeta: treinar os soldados japoneses para lutar contra os Samurais que teimavam em resistir a modernidade. Porém, Algren, por incrível que pareça, é o responsável por trazer humanidade aquelas ações. Ainda traumatizado pelos inúmeros índios que ajudara a matar, este militar irá reconhecer nos soldados imperiais o que já tinha visto antes, mas ao ter contato com a cultura Samurai, a ética do Bushido, o norte americano acaba se reconhecendo e finalmente descobrindo qual seu papel naquela guerra.
Se você ainda não assistiu a este bem produzido filme, não perca a oportunidade neste carnaval. Figurino, enredo, ambientação e fotografia concorrem para lhe convencer a dedicar um pouco mais de duas horas apreciando aquele que foi o Último Samurai.
Título original: (The Last Samurai)
Lançamento: 2003 (EUA)
Direção: Edward Zwick
Atores: Tom Cruise, Ken Watanabe, Billy Connolly, Tony Goldwyn.
Duração: 144 min.
Gênero: Aventura
Uma lição de honra;.
ResponderExcluirÉ isso que define o filme. É fenomenal. Mais do que recomendado, essencial
A belísisma cena da chegadados samurais na floresta enevoada....o som da metralhadora que sobrepuja os gritos de batalha, o ensinamento de honra, a força de uma mulher...a dedicação deum ideal.
Perfeito.
Definiu bem o filme Tsu, Uma lição de honra. Uma frase simples que me chamou a atenção foi esta que coloquei no início do texto: "Me responda: por que vocês americanos matam o seu próprio povo?". Enquanto o soldado indagava Algren sobre a matança de índios não percebia que fazia o mesmo no Japão, só que com os Samurais.
ResponderExcluirEra um filme muito interessante, o visual parecia ótimo. Também devo admitir que o roteiro era bastante atraente, cujo mérito deve entregá-lo a J. Logan. Altamente recomendado.
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