quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Borat

“Qual é a melhor arma para se defender de um judeu?” (Borat)


Em tempos de ditadura do Politicamente Correto, Borat (Sacha Baron Cohen- mesmo ator e idealizador de Bruno) com certeza se destaca, e foi o que aconteceu. Criticados por muitos e igualmente adorado por outros, esta comédia pensada pelo comediante Sacha Baron Cohen, faz piada de quase tudo: preconceito, machismo, homofobia, pedofilia, judeus, incesto, etc. O telespectador pode ter dois olhares sobre suas piadas: O primeiro é vê-las simplesmente como piadas sobre temas velados por uma sociedade hipócrita, piadas com a função de rir e, talvez, nos fazer ver a estupidez que é fundamentar ações em preconceitos como estes. O segundo olhar, aquele adotado pelos críticos de Borat, é vê-las como inadequadas, ofensivas e desnecessárias para uma comédia. Talvez seja por isso que Sacha Baron Cohen coleciona alguns processos após a divulgação este filme.
Borat Sagdiyev é o Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão que viaja pela Inglaterra e Estados Unidos em busca de sua paixão platônica, a atriz da série Malibu: Pamela Anderson. No caminho o repórter sempre atrevido entrevista as pessoas, com perguntas e situações embaraçosas, ele faz com que seus entrevistados se exponham assim como seus preconceitos mais obscuros. Esta comédia é um misto de improviso e roteiro, que ás vezes é tão explícito que parece ridículo, e talvez, por isso mesmo se torne engraçada.
Se você está cansado das comédias mornas como as de Jenniffer Aniston, então está na hora de ver Borat.


Título original: (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan)
Lançamento: 2006 (EUA)
Direção: Larry Charles
Atores: Sacha Baron Cohen, Ken Davitian, Luenell, Pamela Anderson.
Duração: 84 min.
Gênero: Comédia

Um comentário:

  1. É fácil achar Borat engraçado quando nçao se faz parte das minorias ofendidas e chmara de "hipocrisia" quando as minorias se manifestam contra.Silenciar minorias com piadas com temas gravísimos ( incesto e pedofilia por exemplo) e debochar daqueles que evitam faz~e-lo (o tal termo politicamente correto) é aforma mais cruel que o liberalismo criou para nos silenciar.Lemntável ver que tanta gente se se acha culta apóia tal procedimento.
    Ana Lúcia.

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