“Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha.” (Rocky Balboa)
O quinto filme da série, dirigido por John G. Avildsen lá nos anos 90, não teria sido tão agradável para Sylvester Stallone, quem sabe este seria o motivo que o levou a voltar ao set de filmagem e dirigir e protagonizar o Rocky Balboa, cuja titulo inicial era Rocky VI. Nesta trama o ex-lutador enfrenta um problema comum a quase todos ex-esportistas: o vazio presente após a aposentadoria. São inúmeros os casos de grandes heróis do esporte que não conseguiram se manter longe das competições e retornaram aos gramados, pistas, quadras, tatames, e infelizmente a maioria deles não foi muito feliz no retorno.
Rocky está aposentado, administra um restaurante, é viúvo e tenta se aproximar do seu filho Rocky Jr. (Milo Ventimiglia) que não se sente a vontade de ser filho de um ex-lutador que ás vezes atrai muita atenção. Sua vida poderia se resumir a tentar sobreviver frente as angustias de um aposentado, porém uma simulação de computador de uma fictícia luta entre Rocky e o atual campeão Mason “The Line” Dixon (Antonio Tarver) o desperta, pois para a máquina o lendário lutador teria vencido a luta virtual. Assim, a chama renasce e mesmo contrariado por seu filho, críticos e a associação de boxe, Balboa segue os promotores e empresários da luta - que estão mais interessados em sua grande repercussão e possibilidade de lucro – aceitando assim o desafio.
Até o clímax do filme, ou seja, seus quinze minutos finais, o telespectador encontrará apenas alguns diálogos recheados de frase de efeito e melodramático, quem sabe uma tentativa de humanizar aquele Rocky que ao longo de suas inúmeras continuações se distanciou bastante daquele primeiro filme dos anos 70( Rocky – Um Lutador). São diálogos tão insossos que não perderíamos nada se adiantássemos o filme até o momento final. Porém, certamente nem um outro filme consegue ser tão intenso e emocionante ao retratar uma luta de boxe. E o que vale apena em Rocky Balboa é o confronto final: a entrada no estádio, a trilha sonora, a gritaria do lado de fora das cordas, os golpes, o enquadramento, a câmera lenta, os cruzados, os diretos. Em fim, Stalone - o diretor, dá a Balboa a chance de encerrar sua saga de forma sensacional, espetacular, seguindo uma das falas do roteiro: “vai lá e arrasa com ele, esse é o último round da sua vida”.
Título original: (Rocky Balboa)
Lançamento: 2006 (EUA)
Direção: Sylvester Stallone
Atores: Sylvester Stallone, Burt Young, Milo Ventimiglia, Geraldine Hughes.
Duração: 102 min
Gênero: Drama
Concordo com vc
ResponderExcluirO q eu mais gostei no filme foi mesmo a frase acima e a filosofia q passa. Tem tmb a parte em q o cara tá super velho e levantando milhares de quilos de peso, mas deixa pra lá
Vlw pela visita e pelo comentário ;D