- Há muitas pessoas se divertindo e quase nenhuma trabalhando. (Ralph)
-Calem-se todos, o Ralph tem a concha. (Pig)
- Temos que ter mais disciplina e mais pesca. Queremos comida, vamos caçar porcos. É tudo o que tenho a dizer. Alguém quer a conhá? (Ralph)
- Um safado roubou minha navalha. Anda tudo desaparecendo. (Roger)
- O que é que vamos fazer com os ladrões? (Pablo)
- Levar porrada até aprender! (Peter)
- Prendemos as bolas dele nas conchas! (Will)
- Enterramos um pau no rabo dele! (Sam)
- Não aceitamos ninguém que roube. Temos de ter regras rígidas e atribuir castigos. (Ralph)
Um acidente de avião e apenas algumas crianças sobreviveram, além de um adulto moribundo. Todos foram parar em uma ilha deserta. Logo perceberam que precisariam se virar sozinhos para sobreviverem.
Assim, em meio àquela pequena sociedade - cerca de vinte garotos - naturalmente foram surgindo os líderes, algumas normas, ideias de organização e conflitos. Certamente William Golding, autor do livro que deu origem ao filme, desejou retratar a sociedade em que vivia e alguns aspectos da natureza humana, principalmente nos tempos em que o mundo estava prestes a desaparecer frente a uma provável guerra nuclear.
Em um cenário maniqueísta o garoto Ralph (Balthazar Getty) poderia representa a razão, sempre ponderando e analisando as ações em prol da união do grupo. Do outro lado encontramos Jack (Chris Furrh), bom caçador, um líder nada democrático, que se impõe pelo medo e pela força. Logo as diferenças entre eles se acentuam levando os jovens a decidirem entre os dois modelos em questão.
As séries de conflitos, discursos, resistências e embates que estes garotos encenam nos fazem, a todo tempo, lembrar de Hobbes e suas teorias sobre o homem e o estado de natureza, mesmo que aquela ilha não seja exatamente um “estado de natureza”. Recordamos também de Rousseau e o bom selvagem, ou seja, os Contratualistas e suas justificativas para a reunião do homem em sociedade.
O livro “O Senhor das Moscas”, escrito por William Golding, descreve e explica uma sociedade talvez tão dramática quanto aquela apresentada por George Orwell em “A Revolução dos Bichos” ou “1984”. É um ótimo filme para se pôr em debate a natureza humana.
-Calem-se todos, o Ralph tem a concha. (Pig)
- Temos que ter mais disciplina e mais pesca. Queremos comida, vamos caçar porcos. É tudo o que tenho a dizer. Alguém quer a conhá? (Ralph)
- Um safado roubou minha navalha. Anda tudo desaparecendo. (Roger)
- O que é que vamos fazer com os ladrões? (Pablo)
- Levar porrada até aprender! (Peter)
- Prendemos as bolas dele nas conchas! (Will)
- Enterramos um pau no rabo dele! (Sam)
- Não aceitamos ninguém que roube. Temos de ter regras rígidas e atribuir castigos. (Ralph)
Um acidente de avião e apenas algumas crianças sobreviveram, além de um adulto moribundo. Todos foram parar em uma ilha deserta. Logo perceberam que precisariam se virar sozinhos para sobreviverem.
Assim, em meio àquela pequena sociedade - cerca de vinte garotos - naturalmente foram surgindo os líderes, algumas normas, ideias de organização e conflitos. Certamente William Golding, autor do livro que deu origem ao filme, desejou retratar a sociedade em que vivia e alguns aspectos da natureza humana, principalmente nos tempos em que o mundo estava prestes a desaparecer frente a uma provável guerra nuclear.
Em um cenário maniqueísta o garoto Ralph (Balthazar Getty) poderia representa a razão, sempre ponderando e analisando as ações em prol da união do grupo. Do outro lado encontramos Jack (Chris Furrh), bom caçador, um líder nada democrático, que se impõe pelo medo e pela força. Logo as diferenças entre eles se acentuam levando os jovens a decidirem entre os dois modelos em questão.
As séries de conflitos, discursos, resistências e embates que estes garotos encenam nos fazem, a todo tempo, lembrar de Hobbes e suas teorias sobre o homem e o estado de natureza, mesmo que aquela ilha não seja exatamente um “estado de natureza”. Recordamos também de Rousseau e o bom selvagem, ou seja, os Contratualistas e suas justificativas para a reunião do homem em sociedade.
O livro “O Senhor das Moscas”, escrito por William Golding, descreve e explica uma sociedade talvez tão dramática quanto aquela apresentada por George Orwell em “A Revolução dos Bichos” ou “1984”. É um ótimo filme para se pôr em debate a natureza humana.
Título original: (Lord of the Flies)
Lançamento: 1990 (EUA)
Direção: Peter Brook.
Atores: James Aubrey, Tom Chapin, Hugh Edwards, Roger Elwin, Tom Gaman, Roger Allan, David Brunjes, Peter Davy, Kent Fletcher, Nicholas Hammond, Christopher Harris, Alan Heaps, Jonathan Heaps, Burnes Hollyman, Andrew Horne, Richard Horne, Timothy Horne, Peter Ksiezopolski, Anthony McCall-Judson, Malcolm Rodker, David St. Clair, Rene Sanfiorenzo Jr., Jeremy Scuse, John Stableford, David Surtees, Simon Surtees, Nicholas Valkenburg, Patrick Valkenburg, Edward Valencia, John Walsh, David Walsh e Jeremy Willis.
Duração: 90 min
Gênero: Drama