sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Os Prisioneiros da Honra

- O pânico na contra-inteligência foi tão grande naquela manhã que se tivessem amarrado uma caneta na pata de um cachorro e se este rabiscasse qualquer coisa, certamente seria condenado, claro, se fosse impopular ou mesmo um judeu.  (Picquart)


Há cerca de dez anos encontrei em um sebo uma verdadeira raridade, era o livro "Acuso! (O caso Dreyfus)", do famoso escritor Frances Emilio Zola, também autor do livro que mais me impressionara na graduação: "Germinal". O livro encontrado no sebo parece ser bem antigo, a única informação gráfica que possui refere se a editora Atlanta e nada mais. Esta obra me chamou atenção por dois motivos: 1)parecia e ainda parece ser rara; 2) todo estudante de História já ouviu falar do “Caso Dreyfus”. Claro que não perderia a oportunidade comprei o livro, mas confesso que ainda não terminei de lê-lo. Sua leitura não é tão atraente quanto sua fama.

Após assistir o filme Os Prisioneiros da Honra não poderia deixar de recordar do livro de Zola. O longa é mais uma tentativa de expor aqueles acontecimentos que na época inflamavam os ânimos de qualquer francês: o caso Dreyfus. Oficial de artilharia do exército Frances, Dreyfus foi acusado de ser um espião a serviço da Alemanha. Uma onda de nacionalismo e xenofobismo varria a Europa naqueles anos (aquele continente sofre deste mal há um longo tempo) e o fato de Dreyfus ser um judeu caiu como uma luva. Foi considerado responsável por ter escrito cartas aos alemães contando supostos segredos militares franceses. Após um processo judicial mal dirigido, e em nome da união do exército e da França, o judeu foi condenado a prisão perpétua  na Ilha do Diabo (Guiana Francesa). 

É daqui que começa o filme, alguns anos após o julgamento generais do exército Frances resolvem nomear um coronel para emitir um relatório sobre o caso, apenas um procedimento burocrático. E assim o coronel Picquart (Richard Dreyfuss) em contato com as frágeis provas do suposto crime percebia que não havia como aquele oficial ter sido condenado através de um julgamento justo, tudo não passava de uma fraude, um caso de preconceito e perseguição a um judeu, um “bode expiatório”. A partir deste instante Picquart objetivando defender a honra do exército francês busca então restabelecer a verdade, porém entra em conflito com seus superiores, sejam os Generais e até mesmo o Ministro da Guerra. Além, é claro, de contrariar a imensa maioria da população francesa desejosa de ver o judeu apodrecer na cadeia. 

Apesar de ser baseado em uma história real e por isso seu final já ser bem conhecido, ainda assim é impressionante acompanhar a luta do coronel Picquart em nome da honra do exército, mesmo que isto custasse sua divisão naquele instante tão delicado: final do século XIX quando a Grande Guerra batia as portas da Europa. Ao contrário do que muitos pensavam, não era por Dreyfus, o judeu, mas sim pelo exército, pela honra, pela França, pois ele sabia que maldades eram causadas por homens de bens em nome de seu país, mas o exército deveria caminhar sempre junto à honra e a verdade. 

Mesmo que você não aprecie muito a História, ou não tenha lido o livro de Emílio Zola, ou muito menos o livro "Prisioneiros da Honra", escrito por Charles Esterhazy, personagem fundamental nesta trama da vida real, ainda assim, vale acompanhar o que a historiadora Barbara W. Tuchman chamou de "uma das grandes comoções da história".

Título original: (Prisioners of Honor)
Lançamento: 1991 (Reino Unido)
Direção: Ken Russell
Atores: Richard Dreyfuss, Lingüeta de Oliver , Peter Firth, Jeremy Kemp, Brian Blessed , Kenneth Colley, Lindsay Anderson, Peter Vaughan
Duração: 88 min
Gênero: Drama

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Millenium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres


- Vai investigar ladrões, miseráveis, covardes, o grupo das pessoas mais detestáveis que jamais conhecerá: minha família. (Henrik Vanger)


O elenco com estrelas como Daniel Craig, Christopher Plummer, Stellan Skarsgard, além de David Fincher por trás das câmeras, na verdade serviu de palco para aquela que deveria ser apenas a coadjuvante da trama, mas que definitivamente roubou a cena. Esta é Rooney Mara, na pele da misteriosa investigadora e hacker Lisbeth Salander.

Lisbeth é o que chamaríamos de uma pessoa antissocial, sem muitos amigos e de poucas palavras. Passou parte da infância em instituições do governo ou a mercê de tutores, alguns inescrupulosos. Especialista em informática, investigação e dona de uma bela tatuagem que combina perfeitamente com seu visual punk enigmático e inquietante.

Contracena com Rooney o reconhecido Daniel Craig na pele de Mikael Bomkvist, um jornalista investigativo que andou escrevendo mais do que devia, ou melhor, não conseguiu provar o que escreveu, sofrendo assim um processo judicial levado a cabo pelo empresário Hans-Erik Wennerström (Ulf Friberg). Enquanto atravessa este período difícil na carreira Bomkvist é convidado para fazer um trabalho especial. O convite vem de Henrik Vanger (Christopher Plummer), um velho milionário que convive com uma angustia a mais de 30 anos: quando sua sobrinha Harriet Vanger (Moa Garpendal) com dezesseis anos na época, desapareceu sem deixar pistas. Neste dia toda família estava reunida na ilha que lhes pertenciam, e momentos depois de Harriet tentar contar algo a Henrik fatos estranhos aconteceram e nunca mais sua sobrinha foi vista. Anos de pesquisa não levaram aquele velho solitário a parte alguma, sua última oportunidade seria então recorrer ao repórter Mikael.

Vários aspectos na trama apreendem o espectador: aquela família milionária e carregada de inimizades, o lento e profundo envolvimento de Mikael com a história do Sr. Henrik, as ações de Lisbeth, que não demoram a nos conquistar, além, é claro nossa curiosidade sobre o que realmente teria acontecido com Harriet. Isto sem mencionar a trilha sonora, fotografia e interpretação que foram sensacionais.

Por ser um roteiro adaptado (livro de Stieg Larsson “The girl with the dragon tattoo”) os primeiros minutos podem parecer ao espectador uma grande confusão, mas logo a trama se encaixa e percebemos que este filme é merecedor dos elogios que o cercam, inclusive as cinco indicações ao Oscar, entre elas a de Melhor Atriz. Por outro lado a simples tradução do título original soaria melhor do que esta aberração (Os Homens que não Amavam as Mulheres), que não passou de uma péssima tentativa de explicar o filme. 


Título original: (The Girl with the Dragon Tattoo)
Lançamento: 2012 (Alemanha, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos)
Direção: David Fincher
Atores: Daniel Craig, Rooney Mara, Stellan Skarsgard, Robin Wright.
Duração: 158 min
Gênero: Suspense

A Outra História Americana

- Vamos canalha, põe a boca no meio fio, põe a boca no meio fio! (Derek)


A apresentação de um personagem é uma dos eventos mais belos do cinema. Seus ideais, suas crenças, defesas, etc. Pode ser feito com palavras, com cenas, ás vezes leva um filme inteiro, mas na maioria das vezes é feito nas primeiras cenas. Pintar um nazista não é muito difícil, mas o que fizeram com Edward Norton neste filme é espetacular. Basta uma primeira olhada que já imaginamos do que ele é capaz.

Quem começa a assistir a este filme sem antes ler a sinopse fica impressionado com seus primeiros minutos. Ao sair da cama, alertado pelo irmão Danny (Edward Furlong) que seu carro estaria sendo roubado por alguns negros,  Derek (Edward Norton) apresenta seu corpo quase despido. Trajando apenas um simples short, aquele jovem branco, de cabeça raspada, e exibindo tatuagens com símbolos nazistas por todo o corpo, carrega sua arma com tanta veemência e objetividade que não nos deixa dúvida do que ele fazer ao descer as escadas e encontra aqueles ladrões.

Se este longa não estiver naquela sua lista de filmes obrigatórios, então inclua agora mesmo. Anos noventa, Derek é um jovem revoltado, principalmente após perder seu pai, um bombeiro, assassinado em um bairro conhecido por ser de maioria negra enquanto tentava salvar pessoas em um incêndio. Ao aproximar se de Cameron (Stacy Keach), um velho nazista que divulgava suas idéias aos jovens brancos inconformados com algumas questões sociais (desemprego, imigração, violência, etc) Derek encontrara a explicação para tudo que achava estar errado a sua volta. Cameron e seus conceitos nazistas lhes diziam que eram os parasitas (judeus, asiáticos, mexicanos, negros) que estavam correndo e destruindo a América, lar dos pacíficos, honestos e trabalhadores brancos protestantes. Assim, Derek e sua gangue, alicerçada pelo mentor Cameron, fariam de tudo para tornar a vida destes parasitas insuportável, afinal "se querem uma fatia do bolo terão que lutar por ele".

Porém, três anos na cadeia foram suficientes para que aquele jovem pusesse em dúvida todos seus ideais de supremacia branca. E enquanto estava preso, Danny, seu irmão caçula e admirador, seguia seus mesmos passos repletos de ódio racial e violência.  Com a família desestruturada, sem emprego, mãe doente, e receio de represália de gangues rivais, Derek, ao sair da cadeia, busca apenas convencer o irmão a não seguir o mesmo caminho que ele havia traçado antes.  

A Outra História Americana é um drama que trata da violência associada ao preconceito, elemento presente não só na história dos norte-americanos, como também em qualquer lugar do mundo. Mas confessemos que eles são bons em contar e expor suas feridas. E quando o fazem podemos ter o prazer de apreciar filmes como este ou como o igualmente fantástico Crash - No Limite.   


Título original: (American History X)
Lançamento: 1998 (EUA)
Direção: Tony Kaye
Atores: Edward Norton, Edward Furlong, Beverly D'Angelo, Jennifer Lien.
Duração: 119 min
Gênero: Drama

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Napoleon Dynamite

- Se eu for eleito prometo tornar realidade seus sonhos mais malucos. (Pedro)


Filmes que retratam a vida nada agradável dos nerds não são novidades no cinema, tem aos montes. Napoleon Dynamite é mais um deles, surgiu nos circuitos alternativos até cair nas garras da Fox e ser exposto para o mundo. Praticamente todos os personagens em destaque possuem qualidades que os colocariam na galeria dos “esquisitos”.

Napoleon é um adolescente alto e magricelo, cabelos desgrenhados, óculos exageradamente grandes, poucos amigos, dotado de poucas habilidades a não ser fazer desenhos de qualidade bastante regular em seu caderno, além de apanhar dos colegas da escola. Eu diria que Napoleon Dynamite é o Mark Zuckerberg  na época do colegial, inocente, antes de aprender os segredos do mundo da informática e se tornar um bilionário.

Seu irmão, Kip (Aaron Ruell), um cara de 32 anos que passa horas nas salas de bate-papo, segundo o próprio, encontrando sua cara metade. É tão desajustado quanto o irmão Napoleon. Os dois moram com a avó (Sandy Martin), o inverso dos netos: uma velhinha bastante descolada. Tem ainda o tio Rico (Jon Gries), um cara que mora em um trailer (sinônimo de fracassado nos Estados Unidos)estacionou no ano de 1982, precisamente em um jogo de futebol universitário em que sua equipe perdeu o jogo e ele a chance de se tornar profissional. Inclusive comprou uma máquina do tempo acreditando que conseguiria voltar e alterar o resultado daquele jogo!

Entre outras coisas, o filme conta as peripécias de Napoleon na escola, como convidar uma garota para o baile (trauma de todo estudante norte americano retratado em filmes) ou eleger seu novo amigo, Pedro Sanchez (Efren Ramirez), para presidente da turma. Pedro é um nerd mexicano, tão fora de órbita quanto Napoleon, porém tem mais iniciativa, mesmo que elas não sejam tão eficientes ou convencionais, por exemplo: presentear uma menina com um bolo com o propósito de convida-lá para o baile. 

Disfarçado em Cult, Napoleon Dynamite é mais um filme que brinca com os nerds, os ridiculariza, os diferencia, os trata como estranhos e desajustados, talvez não de forma maquiavélica ou espalhafatosa como a maioria dos pastelões que estamos acostumados a assistir, quem sabe este seja seu principal mérito. De qualquer forma, vale à pena dar uma conferida no filme que encantou muitos críticos no ano de 2004.


Título original: (Napoleon Dynamite)
Lançamento: 2004 (EUA)
Direção: Jared Hess
Atores: Jon Heder, Efren Ramirez, Jon Gries, Aaron Ruell, Tina Majorino, Haylie Duff.
Duração: 86 min
Gênero: Comédia

Amizade!

“Todos os dias dê um presente a si mesmo que a vida lhe complementará” (Tom)


Viver na Alemanha Oriental antes da tão esperada queda do Muro de Berlin não devia ser nada estimulante. Afinal, Comunismo é muito bonito e igualitário, mas apenas nos livros e na cabeça de alguns. 

Tom (Matthias Schweighöfer) e Veit (Friedrich Mücke), dois grandes amigos desde os tempos de escola, sabiam muito bem que do outro lado do Muro havia um mundo novo a explorar, assim, logo que a Alemanha Oriental e Ocidental foram unificadas, estes jovens juntaram todo o dinheiro que tinham - o que não era muito - e compraram uma passagem para os Estados Unidos. A intenção era ir até São Francisco, porém a grana insuficiente e só permitia descer em Nova York. O restante da viagem seria feita por terra.  

Os dois amigos que se diziam cineastas estavam ávidos para conhecer um mundo novo, pretendiam chegar ao ponto mais ocidental do Ocidente (projeto bastante simbólico: experimentar o máximo que o mundo capitalismo poderia lhe dar?). Mas a viagem de Nova York a São Francisco não seria fácil, pois mal sabiam algumas palavras do inglês e só tinham cinqüenta e cinco dólares no bolso, assim precisariam de carona e algo mais. Veit também tinham outro objetivo com esta viagem, na verdade seu desejo era conhecer seu pai que fugira de Berlin há mais de dez anos pulando o Muro, desde então mandava cartões postais nos aniversários do filho.

As diversas caronas que Tom e Veit conseguiram tanto serviram para mostrar uma América receptiva e repleta de belas paisagens, como também destacaram o sentimento de amizade que tanto uniam aqueles jovens. Experimentando e se divertindo com coisas tão simples como cachorro quente e biscoito recheado, mas que não existiam do lado comunista, porém também perceberam que sem dinheiro é difícil ter acesso as maravilhas do lado capitalista do antigo Muro.

É um filme leve e simpático (parece ser baseado em fatos reais) que além de agradar, também nos ensina duas velhas lições: amizades não têm preço e; quanto menos o Estado regular a vida das pessoas, melhor.


Título original: (Friendship!)
Lançamento: 2010 (Alemanha / EUA)
Direção: Markus Goller
Atores: Matthias Schweighöfer, Friedrich Mücke,
Duração: 110 min
Gênero: Comédia

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Burlesque

-Quanto é até Los Angeles? (Ali)
- Ida ou ida e volta? (vendedor de passagem)


Não só de uma bela voz vive um musical, mas parece que Steven Antin, o diretor de Burlesque, não percebeu isto. Christina Aguilera (estreando no cinema) canta e dança muito bem, seu vozeirão não deixa a desejar. Porém, a trama em que está inserida: a história de Ali, uma garotinha do interior que vai para cidade grande tentar vencer na vida cantando e dançando, não conseguiu convencer. 

Nem mesmo o clima romântico com o balconista Jack (Cam Gigandet) ou com o empresário Vince Scali (Peter Gallagher) não recheou a trama com a emoção necessária. A intriga com Kiki (Kristen Bell), a melhor dançarina da boate também não esquentou o suficiente. E Cher, interpretando Tess, a proprietária de uma boate quase falida e ex-dançarina, que deveria dar um norte ao filme, decepcionou, inclusive este papel lhe rendeu a indicação ao indesejado prêmio Framboesa de Ouro na categoria Pior Atriz Coadjuvante. Restou para o bom Stanley Tucci, interpretando Sean, o amigo e funcionário de Tess, salvar o elenco.

Mas se as interpretações e o roteiro não agradaram, felizmente não podemos dizer o mesmo da performance musical e dançante da estrela pop Christina Aguilera. Como atriz dramática não encantou, mas, por outro lado, interpretando a dançarina e cantora foi um show. Também, é o mínimo que esperávamos!

Se você gosta de musical e aprecia a cantora Aguilera assista a este filme, mas se você procura um musical que conta uma bela e emocionante história, no estilo Chicágo ou Moulin Rouge, então é melhor se manter longe de Burlesque.


Título original: (Burlesque)
Lançamento: 2010 (EUA)
Direção: Steven Antin
Atores: Christina Aguilera, Cher, Cam Gigandet, Stanley Tucci.
Duração: 119 min
Gênero: Musical

Flashdance

“Você não entende? Quando desiste dos seus sonhos você morre!” (Nick)


Este quase trintão é mais que um filme, na verdade é uma playlist dos anos oitenta. Quase toda sua trilha sonora brilhou nas paradas musicais daquela década. Não é a toa que abocanhou o Oscar na categoria de Melhor Canção Original (com a música What a Feeling), além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Trilha Sonora, Melhor Fotografia e Melhor Edição. Entre as músicas que embalaram Alexandra Owens ( Jennifer Beals) podemos citar: “Lady, lady, lady”; "I Love Rock'n'Roll"; "Gloria"; “Imagination”; “Maniac”, e claro, "What a Feeling" .

Mas Flashdance não se resume apenas ás boas músicas, o segundo ingrediente da vitoriosa receita não poderia deixar de ser a dança. E os espetáculos dançantes de Jennifer Beals são fenomenais: muitas vezes sentimos a vontade de sair dançando pela sala. Ah se fosse tão fácil como parece! Alguns destes passos ficaram registrados na história do cinema, por exemplo: a performance com a cadeira na boate, ou então a dança para a banca de jurados, ainda destacaria a cena em que mostram alguns dançarinos de rua exibindo seus talentos.

Música e dança, ainda falta uma trama. E, diferentemente de Burlesque – um musical bastante criticado por falta de uma boa trama – a história dos personagens é até interessante. Alexandra Owens é uma representante daquele modelo de mulher que chegara ao auge naquela década, a saber: a mulher independente que pode desenvolver qualquer atividade profissional sem deixar de ser sexy. Soldadora, esta é sua profissão, e a noite ganha uns trocados dançando em uma boate. Dezoito anos, tem família, mas mora sozinha, é ou não um modelo de mulher contemporânea?

Alexandra dança muito bem, mas nunca teve aulas de dança, por isso ela alimenta o sonho de participar de uma escola de dança, porém lhe falta coragem para enfrentar o processo de seleção.  Em meio a isso, se ver seduzida por Nicky (Michael Nouri) seu chefe. A  verdade é que com a trilha sonora certa qualquer simples trama se transforma na mais romântica história do cinema.   

Arraste o sofá e comece a dançar, quer dizer a assistir!


Título original: (Flashdance)
Lançamento: 1983 (EUA)
Direção: Adrian Lyne
Atores: Jennifer Beals, Michael Nouri, Lilia Skala, Sunny Johnson.
Duração: 94 min
Gênero: Musical