- A que
horas voltou ontem? (Inês)
- Não
muito tarde. Provavelmente vou andar de novo esta noite. (Gil)
Outro dia passeando por uma
destas imensas livrarias me deparei com uma promoção, era um Box com inúmeros
filmes do Woody Allen, confesso que
não fiquei por muito tempo admirando aquelas obras, pois certamente seria
atraído por eles e findaria fazendo a compra, o que não seria ruim para o meu
laser, porém não seria nada bom para o bolso, que naquele instante falava mais
alto. Espero que ao retornar naquela livraria algum dia meu bolso seja mais legal comigo.
Dizer que Meia Noite em Paris é
um dos melhores filmes de Allen não é algo fácil, tendo em vista a vasta gama
de bons filmes deste aclamado ator e diretor. Desta vez o criativo Allen
retratou o desejo da maioria de nós, meros mortais: ou seja, a oportunidade de
conversar cara a cara – não através dos livros, quadros, músicas, ou filmes –
com nossos ídolos, com aquelas pessoas que com certeza teríamos perfeitas e
maravilhosas conversas por horas, caso os encontrássemos algum dia. Pelo menos
foi assim com Gil (Owen Wilson).
Se existe um lugar capaz de trazer
inspiração novamente a um artista, definitivamente este lugar é Paris. Gil é um
roteirista que vê seus filmes fazerem sucesso em Hollywood, mas sabe que
isto não é sinônimo de qualidade. Frustrado por não poder dar vazão a sua veia
artística e sua criatividade, este bem sucedido roteirista, em meio a uma
viagem a Paris com sua noiva Inez (Rachel McAdams) e sogros John (Kurt Fuller)
e Helen (Mimi Kennedy), passa repentinamente a conversar com seus ídolos: Ernest
Hemingway (Carey Stoll), Salvador Dali (Adrian Brody), F. Scott Fitzgerald (Tom
Hiddleston), Zelda Fitzgerald (Alisson Pill), Picasso, etc. Seria uma
ilusão, delírio, subconsciente?
A indicação ao Oscar de Melhor
Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro Original (pelo menos esta faturou) não
foi por acaso. Mas, resultado de um cenário perfeito, de uma ótima história, da
impecável e irreconhecível atuação de Owen Wilson, além de coadjuvantes de
peso, que, entre outros, contou com a ilustre presença da mais bela de todas as Primeiras Damas, a francesa Carla Bruni-Sarkozy.
Enfim, é um filme imperdível.
Lançamento: 2011 (Espanha e Estados Unidos)
Direção: Woody Allen
Atores: Owen Wilson, Marion Cotillard, Rachel McAdams, Carla Bruni-Sarkozy, Michael Sheen, Nina Arianda, Alison Pill, Tom Hiddleston, Kathy Bates, Corey Stoll, Kurt Fuller, Mimi Kennedy
Duração: 100 min
Gênero: Comédia
Imperdível, sim, mas não o colocaria entre os melhores de Allen, mas, sim, o melhor da nova safra pós-década de 90, sem dúvida! Mas "O Artista" mereceu os prêmios que levou (incluindo melhor filme)! Abração e apareça, primo!
ResponderExcluirConfeso que tive que pesquisar sobre todos aqueles artistas da década de 20 para poder entender, mas ainda assim eu adorei esse filme, é muito criativo (oscar de melhor roteiro original mais que merecido) e gostoso de ver, além de ter como pano de fundo a encantadora cidade de Paris para a qual o Allen magicamente nos transporta.
ResponderExcluirUm abraço.
http://monteolimpoblog.blogspot.com/
O grande filme de Woody Allen dos últimos anos.
ResponderExcluirAbraço
Olá, Marcos. Vi o filme e não gostei. Woody Allen já fez coisa melhor. Ás vezes parece meio enfadonho. Essa nostalgia com passado é a parte boa do filme. Gostei de ver Bruñel e Picasso. Fantástico. Um abraço...
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